O Conto da Aia (The Handmaids Tale) - Margaret Atwood
Olá, anjinhos! Quem é vivo sempre aparece, né, não?! Saí da minha batcaverna com mais uma resenha pra vocês.
Assim como viram no titulo, vamos falar um pouco de The Handmaids Tale, ~vulgo O Conto da Aia. Como bem devem saber. existe uma serie que é uma adaptação desse livro. Como qualquer adaptação alguns fatores e detalhes não são iguais. Além disso ele possui uma continuação que ainda não tive oportunidade de ler ~lê-se dinheiro pra comprar hahhaha.
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Sinopse:
O romance distópico O conto da aia, de Margaret Atwood, se passa num futuro muito próximo e tem como cenário uma república onde não existem mais jornais, revistas, livros nem filmes. As universidades foram extintas. Também já não há advogados, porque ninguém tem direito a defesa. Os cidadãos considerados criminosos são fuzilados e pendurados mortos no Muro, em praça pública, para servir de exemplo enquanto seus corpos apodrecem à vista de todos. Para merecer esse destino, não é preciso fazer muita coisa – basta, por exemplo, cantar qualquer canção que contenha palavras proibidas pelo regime, como “liberdade”. Nesse Estado teocrático e totalitário, as mulheres são as vítimas preferenciais, anuladas por uma opressão sem precedentes. O nome dessa república é Gilead, mas já foi Estados Unidos da América. Uma das obras mais importantes da premiada escritora canadense, conhecida por seu ativismo político, ambiental e em prol das causas femininas, O conto da aia foi escrito em 1985 e inspirou a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original), produzida pelo canal de streaming Hulu em 2017. As mulheres de Gilead não têm direitos. Elas são divididas em categorias, cada qual com uma função muito específica no Estado. A Offred coube a categoria de aia, o que significa pertencer ao governo e existir unicamente para procriar, depois que uma catástrofe nuclear tornou estéril um grande número de pessoas. E sem dúvida, ainda que vigiada dia e noite e ceifada em seus direitos mais básicos, o destino de uma aia ainda é melhor que o das não-mulheres, como são chamadas aquelas que não podem ter filhos, as homossexuais, viúvas e feministas, condenadas a trabalhos forçados nas colônias, lugares onde o nível de radiação é mortífero. Com esta história assustadora, Margaret Atwood leva o leitor a refletir sobre liberdade, direitos civis, poder, a fragilidade do mundo tal qual o conhecemos, o futuro e, principalmente, o presente. Vencedor do Arthur C. Clarke Award.
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Como bem leram, é uma distopia e o cenário social e politico não poderia ser mais distorcido. As mulheres assim como apresentadas possuem classes, as Aias, as Esposas, as Econoesposas, as Tias e as Marthas (acho que são só essas, pelo menos são as mais citadas), as Aias como dito, servem unicamente para a reprodução, elas se tornam submissas da sociedade como um todo ao contrario das Esposas que são as parceiras dos comandantes, mas que são igualmente submissas a suas vontades. Talvez seja relevante dizer que só comandantes tem acesso as Aias. As tias, funcionam como uma especie de carcereiras para as Aias durante o treinamento delas (vou deixar vocês descobrirem mais sobre elas), as Marthas, são parecidas com as empregadas domésticas, é de responsabilidade todas as atividades domésticas da casa, geralmente trabalham em dupla, as econoesposas são as mulheres camponesas e sem muitas posses, elas tem permissão de casar e possuir família. Devem ter percebido que nesse regime os homens é que possuem poder maior, tanto politico, quanto social. Tudo gira em torno deles e do que decidem.
Falando um pouquinho mais da história, nossa Aia, assim como todas as outras foi "capturada" e doutrinada pelo novo sistema involuntáriamente, já dá dá pra sacar no capturada, mas ok! Continuando, ela já começa chegando na casa nova do Comandante e da Esposa, que mais tarde ela identificou como sendo Serena Joy, nome que ela possuía no mundo de antes. A histporia começa realmente a ficar meio intrigante quando o Comandante começa a se interessar pela Aia, não sabemos se ele é de fato um cara do mal e aproveitador (o que eu desconfio sinceramente que seja o caso dele), já que possui influencia para tal. Ele faz coisas para ela que deveriam ser indiferentes ao atual regime.
Nossa querida June, vive se lembrando do tempo de antes, o que nos ajuda a entender o que de fato aconteceu. Ela constantemente lembra da sua família, seu esposo Luke, sua filha, sua mãe e de sua melhor amiga Moira. Isso faz com que ela não perca a sua sanidade.
Existe uma frase que marca tanto a serie, quanto o livro "Nolite te bastardes carborundorum", algo como: "não deixe os bastardos te esmaguem/queimarem", ela sempre repete isso quando ela precisa ter força pra suportar alguma situação.
Ao meu ver, que não é nada critico, é um ótimo livro. A história é totalmente cativante, você simplesmente não consegue parar de ler ou de se envolver com a narrativa da nossa personagem principal, June ou Offred. Todas as personagens femininas nessa história são incríveis ao seu próprio modo.
Uma critica que eu vi foi que as pessoas retrataram o uso da maioria de personagens de etnia branca, o que talvez possa se dar ao fato da história ter sido escrita há um bom tempo atrás. Mas concordo que deveria ter melhor representatividade na trama,
O livro custa em torno de R$ 20,00 - 30,00. Aproveitem que em alguns sites como a Amazon e Saraiva estão em promoção.
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Espero que tenham gostado.
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Beijinhos e até mais! Ou melhor, "Bendito seja ao fruto!"
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